As Forças Armadas de Israel lançaram uma das maiores ondas de ataques na Faixa de Gaza nesta terça-feira, segundo relatos de moradores. A ação ocorre em meio a negociações para um cessar-fogo que pode durar entre cinco e sete anos.
Autoridades de saúde em Gaza alertam para o iminente colapso do sistema de saúde devido ao bloqueio israelense, que impede a entrada de suprimentos essenciais. Uma campanha de vacinação contra a poliomielite, apoiada pela Organização das Nações Unidas (ONU), foi suspensa, colocando em risco a saúde de mais de 600 mil crianças.
Uma delegação do Hamas chegou ao Cairo para discutir uma nova proposta de trégua. O acordo incluiria a libertação de todos os reféns israelenses em troca do fim dos combates e da retirada das tropas israelenses de Gaza. Israel ainda exige o desarmamento do Hamas, condição rejeitada pelo grupo.
Israel afirma que seu bloqueio visa pressionar o Hamas a libertar os 59 reféns israelenses restantes, capturados durante os ataques de 7 de outubro de 2023. O grupo Hamas diz estar disposto a libertá-los, mas apenas como parte de um acordo que ponha fim à guerra.
O ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, defendeu as ações do país, afirmando que estão em total conformidade com o direito internacional.
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