O Ministério da Saúde investiga a morte do cantor Gutto Chibatada, diagnosticado com monkeypox – também conhecida como varíola dos macacos – há dois meses e internado havia dois dias no Hospital Pronto Socorro Municipal Mário Pinotti, em Belém.
Imagens registradas no hospital mostram o artista deitado em um corredor da unidade, sem o devido isolamento. A família acusa a unidade de negligência no atendimento, citando falta de cuidados. A exposição do paciente em local inadequado aumentou o risco de transmissão da mpox, doença que se propaga por contato direto, inclusive através de roupas e lençóis contaminados.
O cantor paraense Augusto Demétrio Neto, conhecido artisticamente como Gutto Xibatada, faleceu aos 39 anos em decorrência de complicações causadas pelo vírus monkeypox, também conhecido como varíola dos macacos.
Gutto morreu no dia 22 de abril, poucas horas após dar entrada no Hospital Pronto Socorro Municipal Mário Pinotti, em Belém (PA). Segundo familiares, o cantor já apresentava sintomas havia cerca de um mês.
Durante esse período, ele chegou a viajar para o Rio de Janeiro e para a Bahia. No retorno a Belém, buscou atendimento médico, recebeu medicação e foi orientado a permanecer em isolamento domiciliar. A causa da morte só foi oficialmente confirmada hoje.
A irmã do artista compartilhou vídeos nas redes sociais de Gutto revelando o diagnóstico. “Ele estava escondendo de todos, começou a aparecer em pequenos lugares, bem discretamente. As bolhas acabaram se espalhando e comprometendo a saúde, pois ele era asmático. A doença atacou os pulmões, e ele ficou sem fala, visão e toque. No último dia, estava muito mal, com o nariz obstruído e a boca, pois já não conseguia mais se alimentar”.
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